sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ligações

Como começar a dizer o que quero dizer?…sempre esta dúvida que não é cruel, apenas uma dúvida, ‘como começar’?
Comecei, mas não espere ler muito, quero escrever, me comprometi, vou escrever.
Gosto de ligações, do dicionário: “ato de ligar, em sentido figurado, encadeamento das partes de um todo: ligação das idéias”. Tipo, uma seqüência de fatos, ou pessoas que não seriam sem os precedentes, entendem? Mais ou menos como causa e conseqüência, por aí...
Então, o seguinte, está sendo lançado aqui no Brasil, sem passar pelas telonas de Cinema, direto em DVD, o filme ‘Jornada pela Liberdade’. O filme narra a história de um parlamentar britânico, William Wilberforce, lá do século XVIII, que é eleito quando tinha seus vinte e poucos anos. O cara era modelo a seguir, era exemplo, sério pessoal, o cara era ético. Dedicou todo seus anos no parlamento para a causa abolicionista. Para ter uma idéia, ele ingressou com o projeto para abolir a escravidão em 1791, e deste então, até o ano de 1807, ano após ano, ele o defendia, até que foi aprovado.
Ligação...
Graças a esta aprovação no Parlamento Britânico, outros políticos mundo afora começaram a defender a mesma causa. Entre eles, o presidente dos EUA Abraham Lincoln e o diplomata brasileiro Joaquim Nabuco. Lincoln assinou o ato que aboliu a escravidão nos EUA em 1863, tendo como base os ideais de Wilberforce e Nabuco organizou um movimento que pressionou o governo brasileiro a aprovar algumas leis, que contribuíram para acabar com a escravidão por aqui, em 1888.
Wilberforce, Lincoln, Nabuco, três políticos sob o manto da ética! É possível!
Ligação...
Ah, Wilberforce teve um mentor, digamos espiritual, ele se chamava John Newton. Newton era um ex-capitão de navio negreiro, convertido ao Cristianismo. Sua conversão ocorreu em uma de suas viagens, transportando escravos, em que seu navio enfrentou uma grande tempestade. Os últimos anos de sua vida foram dedicados à pregação do Evangelho. No seu túmulo está escrito: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir." O seu testemunho está vivo até hoje, e agora eu sei quem escreveu Amazing Grace, cantado por diversas vozes, você já deve ter ouvido...
Ligação...
Ah, não preciso dizer como é o nome do filme no original, né?
Um abraço e bom feriadão!

2 comentários:

Anônimo disse...

humm... tri teu post!
te amo!! mtoo!

ElMarc disse...

É por isso que eu digo: "É, eu sou colono..."



Eu também não sabia por onde começar... hehehe...